Projetos
Os projetos de pesquisa e de produção do GEPEF têm diferentes formatos de funcionamento e de resultados. Acompanhe nosso trabalho por aqui e pelo Instagram: @gepefonline:
Laboratório de identificações
O LAB de Identificações do GEPEF pretende formar um campo de linguagem entre questões culturais, antropológicas, psicanalíticas e filosóficas para além das fronteiras estabelecidas nas estruturas patriarcais e colonizadoras.
É Laboratório porque é horizontal, estabelecido a partir do revezamento das apresentações; porque está em contínua construção coletiva. Já nos debruçamos sobre obras como Pele negra máscaras brancas - Frantz Fanon, A vida psíquica do poder - Judith Butler, Couro imperial - Anne McClintock, A origem dos outros - Toni Morrison e Metafísicas canibais - Viveiros de Castro.
Mais informações em breve.
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Coordenação: Alessandra Affortunati Martins
Para participar, envie um email para gepefonline@gmail.com
Ler Escrever Feministas
Este é um espaço de encontros online mensal, gratuito e aberto para leitura e discussão conjunta de textos inspiradores para nossos debates a partir de perspectivas feministas.
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Os encontros acontecem aos sábados, às 10h.
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Siga a programação pela conta do Instagram: @gepefonline e escreva um direct para inscrições
LEF debate
O LEF Debate nasceu como um lugar para ampliar o espaço de discussão já estabelecido no Ler Escrever Feministas
O GEPEF acredita que o diálogo e a construção coletiva são caminhos necessários para a busca de transformações para a sociedade mais justa e igualitária.
Estes encontros são online e gratuitos.
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Coordenação: Jéssica Kellen Rodrigues
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Siga a programação pela conta do Instagram @gepefonline e escreva um direct para inscrições
Texto à voz
Pensado como uma audioteca para hospedagem de artigos, contos, trechos e capítulos de livros que inspiram e que são fundamentais para a formação crítica de um pensamento feminista, o objetivo deste projeto é tornar acessível - em áudio - esses universos escritos.
O conteúdo abarca desde literatura e poesia a artigos teóricos que fazem parte da bibliografia dos diversos estudos que desenvolvemos.
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Realização: Lívia Santiago Moreira
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Quer ouvir o que já tem por lá? Acesse aqui.
Tertúlias
Grupos de estudos de gênero, raça e classe
O GEPEF em parceria com o PSOPOL promove o grupo de estudos online e gratuito criado para a leitura de textos clássicos do feminismo, organizado em módulos.
O percurso do estudo segue obras como O calibã e a bruxa - Silvia Federici, Memórias da plantação - Grada Kilomba, Pensamento feminista: Conceitos fundamentais - Heloísa Buarque de Hollanda, além de demais autoras como Glória Anzaldúa, Sueli Carneiro, Teresa de Lauretis, Donna Haraway, Judith Butler, entre outras, sempre atentas à perspectiva de gênero, raça e classe.
O projeto foi idealizado para ser uma reunião de grupos de pesquisa com diferentes instituições. Já contou com a participação de pesquisadores e alunos do GEPEF, Mackenzie, Universidade Federal do Espírito Santos - UFES, Psicanálise e Laço Social no Contemporâneo - PSILACS (UFMG) e Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política - PSOPOL (IP - USP).
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Mais informações em breve.
Coordenação: Aline Souza Martins e Lívia Santiago Moreira
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Para participar, escreva um e-mail para gepefonline@gmail.com
Abertura
Abertura foi pensada pelas membras do GEPEF para a oferta de aulas acessíveis e introdutórias sobre releituras de diferentes saberes a partir da perspectiva feminista.
Durante as aulas, abordaremos temas seminais da psicanálise, política, filosofia e teoria crítica com a proposta de despertarmos interesse de especialistas e não-especialistas em estudos de gênero.
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Coordenação: Virginia Helena Ferreira da Costa
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Siga a programação pela conta do Instagram @gepefonline e escreva um direct para inscrições
Curso NOM: Neurose obsessiva em mulheres
Sabemos como a histeria dominou o imaginário social que oferece as referências para pensarmos o sofrimento das mulheres. Na prática clínica atual é notável a quantidade de pacientes mulheres com uma forma de sofrimento que é articulada pela gramática da neurose obsessiva. Dentro desta figura clínica encontramos no centro da questão conflitos que orbitam em torno da necessidade de controle, a disputa de poder, a agressividade e seus destinos, o sacrifício, a obediência às normas, um superego feroz e uma complicada relação com o próprio desejo.
Conceitos famosos como a famigerada “inveja do pênis” ofuscaram uma outra lógica complexa que precisamos investigar para oferecer uma escuta capaz de revelar uma dinâmica que envolve tanto um destino para o traumático, quanto saídas para os impasses do reconhecimento social das mulheres.
Neste curso direcionado para psicólogas (os) e psicanalistas, propomos pensar a clínica da neurose obsessiva em mulheres a partir da perspectiva de gênero, raça e classe. São oito encontros online de 1h30 cada e com diferentes professoras. A primeira edição foi realizada entre abril e maio de 2022. Acompanhe nossa página de cursos e redes sociais para as próximas edições.
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Coordenação: Lívia Santiago Moreira e Priscila Frehse Pereira
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​Escreva um e-mail para maiores informações: gepefonline@gmail.com
Curso MM: Masoquismo em mulheres
O curso percorre um caminho teórico tanto nos textos clássicos psicanalíticos quanto na bibliografia feminista sobre a questão do famigerado “masoquismo feminino”, expressão temerária que nos coloca em risco de reiterá-la mesmo quando queremos desconstrui-la.
O que leva à ideia no discurso comum e especializado de um masoquismo natural às mulheres? Qual é o contexto que tornou possível a Freud conceber o poderoso mito do que é chamado de “masoquismo feminino”?
Afinal, como podemos pensar a relação das mulheres com a dor e com a submissão para além dos modelos estigmatizantes?
Seria possível pensar que há uma dimensão do masoquismo que aponta também para uma forma paradoxal de resistência? A metapsicologia nos aponta que sim.
O problema da submissão, do domínio e da afirmação do prazer na clínica psicanalítica com mulheres, as vozes e imagens superegóicas que se atualizam e se criam na transferência serão problematizadas e relidas (ou deslidas) a partir da teoria feminista.
A partir de autores como Karen Horney, Sabina Spielrein, S.Freud, J. Lacan, S.Ferenczi, D.W Winnicott, G. Deleuze bem como Paula Caplan, Adrienne Rich, Phyllis Chesler, Jacqueline Rose, Jessica Benjamin, Judith Hermann e Léa Silveira, buscaremos ampliar nossa escuta para a dinâmica pulsional das relações de poder na vida psíquica e mapear seus entrelaçamentos nos destinos singulares das mulheres em seus percursos de análise.
Convocamos também autoras como Gerda Lerner, Gayle Rubin, bell hooks, Grada Kilomba, Audre Lorde, Judith Butler, Anne Mcclintock, Virginie Despentes, Lélia Gonzalez, Oyèronké Oyêwumí, Jacqueline Rose e Saidiya Hartman.
Coordenação: Lívia Santiago Moreira e Priscila Frehse Pereira
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​Escreva um e-mail para maiores informações: gepefonline@gmail.com
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Mulheres na psicanálise
Pesquisa acerca da participação de mulheres na construção da história da psicanálise, assim como das teorias psicanalíticas.
O projeto Mulheres na Psicanálise pretende investigar narrativas e histórias - oficiais ou não - sobre a participação das mulheres no campo de produção teórico-clínico da Psicanálise. Nota-se que muitas dessas produções foram distorcidas ou reduzidas a notas de rodapé, quando não apagadas. Em nossa investigação, buscamos privilegiar textos produzidos por elas mesmas.
Esse projeto tem como base a crítica feminista: “Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”, de Donna Haraway; “O perigo de uma história única”, de Chimamanda Adiche; “Herstory”, neologismo criado por feministas inglesas com a palavra “história” para criticar a historiografia tradicional feita por homens e na qual eles estão no centro da narrativa. O jogo de palavras muda o “dele” (possessivo masculino) para “dela” (possessivo feminino), transformando-o (His)story em (Her)story.
Pretendemos também divulgar essa pesquisa por meio de comunicação popular através de canais da mídia, como nosso Instagram. Algumas das autoras já divulgadas por lá: Virginia Bicudo, primeira psicanalista não médica e pioneira nos estudos sobre relações raciais ou Bertha Pappenheim, conhecida pelo pseudônimo Anna O., considerado o caso germinal da Psicanálise.
Realização: Francielle Alves.
Para participar, divulgar sua pesquisa ou sugerir autoras, escreva um e-mail para gepefonline@gmail.com ou envie direct pelo Instagram @gepefonline.
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